GHG Protocol adiciona CDP, EFRAG, GRI, ISSB e SBTi para fortalecer o alinhamento dos relatórios climáticos

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- Aumento do alinhamento de padrões: O GHG Protocol reúne CDP, EFRAG, GRI, ISSB e SBTi em seu Independent Standards Board para melhorar a coordenação entre estruturas.
- Observadores sem direito a voto, influência estratégica: Embora não tenham direito a voto, essas entidades moldarão o desenvolvimento e as revisões de padrões no mais alto nível.
- Apoio às Metas Climáticas Corporativas: A colaboração simplifica os relatórios de GEE para empresas que enfrentam crescentes expectativas regulatórias e de investidores.
O Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GEE) expandiu seu Conselho Independente de Normas (ISB) ao receber cinco importantes definidores de padrões de sustentabilidade como observadores sem direito a voto: CDP, EFRAG, GRI, ISSB e SBTi.
Essas entidades influenciam ou se alinham às metodologias do GHG Protocol e agora desempenharão um papel estratégico na definição de padrões futuros. A medida visa maior harmonização nas estruturas de contabilização, reporte e definição de metas de GEE — um passo crucial para empresas que enfrentam crescente pressão para divulgar dados climáticos confiáveis e consistentes.
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"Este alinhamento criará benefícios materiais para as empresas que procuram definir e atingir metas climáticas, criando um processo mais simplificado em todos os programas," disse Alexander Bassen, Presidente do ISB.

Cada organização destacou o valor desta nova colaboração:
- Amir Sokolowski, Diretor de Clima do CDP, enfatizou a necessidade de “vincular a divulgação ambiental a padrões contábeis robustos” como chave para impulsionar “mudanças sistêmicas em toda a economia”.
- Patrick de Cambourg, Presidente do EFRAG, disse que seu envolvimento visa “apoiar a consistência e a comparabilidade nos relatórios de GEE em toda a UE e além”.
- Bastian Buck, Diretor de Padrões do GRI, destacou sua “colaboração de longa data” com o GHG Protocol e confirmou o comprometimento do GRI com o trabalho futuro de padrões.
- Sue Lloyd, vice-presidente do ISSB, destacou a importância do Protocolo GHG em seu padrão climático IFRS S2 e sua “relevância para divulgações focadas no investidor”.
- Alberto Carrillo Pineda, Diretor Técnico da SBTi, disse que a parceria “reforça as bases para o estabelecimento e o acompanhamento confiáveis de metas climáticas”.
Esse desenvolvimento deve impulsionar uma coordenação mais forte entre as estruturas, ajudando as empresas a alinhar seus relatórios com as expectativas globais em evolução — uma prioridade cada vez mais estratégica para conselhos e lideranças executivas.
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